Era outono.
Iamos andando um do lado do outro, e ai ele se afastou de mim, desviando de um montinho de folhas secas no chão.
De repente, ele pegou um bocado delas e fingindo joga-las em mim ( cena de filme) deu um sorriso tão lindo. Tão feliz. Tão entregue.
A gente não conversa mais. Mas eu ainda gosto tanto dele.
E ele nem faz idéia da saudade que eu sinto.
Dos sorrisos,
das conversas,
do jeito que ele me olhava enquanto tentava me ensinar a viver.
(e não posso dizer).
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